Com a proposta de promover o intercâmbio entre os escritores de língua portuguesa, a Prefeitura de Natal, com apoio da Fundação Cultural Capitania das Artes (Funcarte), dá início hoje, prosseguindo até 30 de abril, a partir das 14h, no Teatro Alberto Maranhão, à 1ª edição do Encontro de Escritores de Língua Portuguesa. Além de escritores conhecidos mundialmente, o evento traz a Natal nomes importantes a nível nacional e de intelectuais potiguares que vão dar a cor local ao evento, como o do procurador Lívio Oliveira, o escritor e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANL) Diógenes da Cunha Lima, a escritora e procuradora de Justiça Ana Maria Cascudo e o professor da UFRN e escritor Tarcísio Gurgel.
Na primeira conferência, o escritor português Carlos Reis terá ao lado os debatedores potiguares Diógenes da Cunha Lima e Anna Maria Cascudo. O tema será a Literatura Lusófona: Elo Entre Continentes e Culturas. Para Diógenes, essa será uma oportunidade interessante para a cidade vivenciar um frutífero intercâmbio entre as nações que falam a língua portuguesa. Ele acredita que a comunidade lusófona (países que falam o português) deve crescer em importância porque, muito antes de os americanos e ingleses fazerem a colonização, o português já estava nos cinco continentes. "Entendo que a importância da língua se mede por isso aí", avaliou o também poeta, prometendo que, durante a mesa redonda, vai falar sobre sua visão do mundo lusófono, através de suas obras.
Já na opinião da Procuradora e Escritora Anna Maria Cascudo, o encontro se reveste de importância porque seu pai, historiador e folclorista Luís da Câmara Cascudo, foi o grande precursor da presença natalense nos países de língua portuguesa e da influência da África na obra cascudiana. "Cascudo foi o primeiro escritor a fazer essa ponte. Eu cresci escutando os tons diferentes da língua falada por amigos do meu pai, como Gastão de Bitencourt e Augusto César Pires de Lima", disse ela, adiantando que está fascinada como intercâmbio.Outros potiguares que participam do evento é o procurador e escritor Lívio Oliveira e o jornalista Tarcísio Gurgel, que dividem a mesa de debates com João Ubaldo e Inocência Matos (Guinné Bissau), sobre Cosmopolitismo, expressões populares e globalização.
Para Tarcísio Gurgel, o encontro é importante no que diz respeito ao seu caráter integrador e no aspecto linguistico. "Vou falar sobre a circulação das expressões populares, das gírias, do modismo e da maneira de falar das pessoas e da própria cultura que foi sendo levada para todos os quadrantes desde que começaram as navegações".Na opinião do procurador Lívio Oliveira, o evento será frutífero e os temas vão atrair o público que certamente terá muitas indagações para fazer aos palestrantes. Ele defenderá que o cosmopolitismo não pode ser confundido com provincianismo, principalmente quando há complexo de inferioridade e se coloca que tudo de fora é melhor. "Também não se pode ser xenófono impedindo o arejamento das ideias e a comunicabilidade entre as pessoas, a ponto de se dialogar. Para mim, o sentido de cosmopoltismo é o do diálogo com a cultura e com as pessoase com a possibilidade de abertura para o diferente". Destaques paralelosMesmo durante o evento, o natalense também assistirá manifestações artísticas para além das discussões literárias.
Durante os 30 minutos de intervalo entre os debates, o microfone ficará aberto aos poetas e escritores para declamações e performances, coordenador pela Sociedade dos Poetas Vivos e Afins (SPVA). No primeiro dia, haverá apresentação do coral Soart, do Centro Municipal de Artes Integradas (CEMAI).
Também haverá exposições de painéis da visita de Câmara Cascudo à África e de livros raros da ensaísta e escritora Nísia Floresta, promovida pela Academia Feminina de Letras. A livraria Potylivros montará estande no TAM para comercializar livros do seu acervo e dos escritores presentes. Na manhã de hoje, às 10h30, o secretário-geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), Miguel Anacoreta, fará palestra a respeito das relações internacionais no contexto da globalização para alunos da Universidade Potiguar.Câmara Cascudo.
Amanhã, aproximadamente 20 escritores farão uma visita guiada ao Memorial Câmara Cascudo, com o intuito de conhecer melhor a obra do maior etnólogo brasileiro e ícone da cultura potiguar. Depois, conhecerão o corredor histórico que compreende a Ribeira e Cidade Alta.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
NOMES POTIGUARES EM DEBATE
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28 de abril
15h - Solenidade de Abertura
15h30 - Debate: Literatura Lusófona: elo entre continentes e culturasMesa formada por escritores e jornalistas internacionais, nacionais e locais
19h - Concerto com Orquestra de Violoncelos da UFRN
29 de abril
15h - Debate: Cosmopolitismo, expressões populares e globalizaçãoMesa formada por escritores e jornalistas internacionais, nacionais e locais
19h - Show musical com Valéria Oliveira
30 de abril
15h - Debate: Os desafios das novas tecnologias na literaturaMesa formada por escritores e jornalistas internacionais, nacionais e locais
19h - Show musical com Chico CésarServiçoI EELP de Natal
Quando: 28 a 30 de abril, no TAM
Quanto: Aberto ao público mediante inscrição pelo www.natal.rn.gov.br ou sede da Funcarte
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Joaquim Tur
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quarta-feira, 7 de abril de 2010
VISITE MARTINS/RN E CONHEÇA SEUS ENCANTOS!!!
1 comentários Uma das opções de hospedagem é o Hotel Chalé dos Ingás (foto ao lado)

Além da paisagem natural, Martins também é lembrada pelo seu festival gastronômico, considerado o maior festival em gastronomia de rua do Brasil[5], pela Casa de Pedra, uma caverna com 100m de comprimento, e pela festa da padroeira, Nossa Senhora da Conceição, que se realiza em dezembro.
Com uma economia baseada na agricultura, pecuária do leite e corte e no ecoturismo, possui uma área territorial de 171 km², de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano 2009 sua população é de 8.386 habitantes.
História
Em 20 de julho de 1736, Aleixo Teixeira, capitão-mor da Aldeia de São João do Apodi dos Tapuias Paiacus (atual Apodi), recebeu a carta de data da sesmaria de terras no alto da serra conhecida como Serra do Campo Grande (assim chamada em virtude da proximidade da povoação de Campo Grande), posteriormente conhecida como Serra da Conceição.
Seis anos depois, Francisco Martins Roriz, habitante da Ribeira do Jaguaribe, na capitania do Ceará-Grande, fundou, no alto da serra ainda inabitada, uma fazenda, que passou a ser conhecida pelo nome de seu proprietário. A denominação logo passou à de todo o conjunto da Serra (Serra do Martins).
Graças ao seu desenvolvimento vagaroso, mas contínuo, a povoação do alto da serra tornar-se-ia, um século depois, Vila e Município, com o nome de Maioridade (Lei Provincial n. 71, de 10 de novembro de 1841), a segunda vila do extremo ocidental da Província do Rio Grande do Norte, assim nomeada em homenagem à maioridade antecipada do Imperador Dom Pedro II, ocorrida no ano anterior. A Comarca de Maioridade seria instalada no ano seguinte, sendo a terceira de toda a Província (após a Comarca do Rio Grande do Norte, com sede em Natal, separada da Comarca da Paraíba em 1818, e a Comarca de Assu).
O novo município estendia-se por metade de todo o extremo oeste da Província do Rio Grande do Norte, limitando-se ao norte com o de Apodi, a oeste com o de Portalegre, e a sul e a leste com os municípios paraibanos de Sousa e Catolé do Rocha, respectivamente.
Em 1847, o Município passa a ser denominado Cidade da Imperatriz, em homenagem à Imperatriz D. Teresa Cristina. A alteração do regime, com a Proclamação da República, leva ao resgate do nome antigo e definitivo do Município, que passa a ser denominado Martins em 1890.
Turismo
Uma bela imagem a partir da serra encanta a muitos turistas que visitam Martins, e desfrutam de um ar puro, fresco e um clima frio no meio do sertão. Martins destaca-se no turismo, tendo como principal evento a Feira de Gastronomia, uma das maiores do Estado. Com um clima típico de serra, em uma média de 19°C, é o melhor lugar para descansar em chalés, relaxar um pouco na piscina e refletir a paisagem que os hotéis de Martins oferecem.
Pontos Turísticos
Mirante das Carrancas
Mirante do Canto
Casa de Pedra - A segunda maior caverna em calcário do mundo
Igreja Matriz
Prédio do Museu
Pedra Rajada
Pedra do Sapo
Lagoa do Rosário
Museu Junior Marcelino
Geografia
Dos mais de 1.000 km² que possuía no momento de sua fundação como Vila da Maioridade, em 1842, Martins encontra-se hoje reduzida, após sucessivas cisões, apenas à sede municipal (ao redor da antiga Matriz de Nossa Senhora da Conceição), áreas semi-urbanizadas adjacentes e áreas rurais em um total de 171 km² localizados quase exclusivamente no alto da serra homônima, entre 690 e 800 m de altitude.
Referências
↑ a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
↑ Estimativas da população para 1º de julho de 2009 (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009). Página visitada em 16 de agosto de 2009.
↑ Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
↑ a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (19 de dezembro de 2007). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
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Joaquim Tur
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