Não tão festiva quanto as celebrações do dia de São João, as festividades pelo dia de São Pedro não deixam de arrastar tradição ao longo do tempo, perpetuando a fé e a crença da proteção do santo às famílias e à Igreja Católica. Segundo o padre Islan Alves Gonçalves, da paróquia natalense que leva o nome do santo, a comemoração anual vem ganhando força a cada ano que passa. "Estaremos encerrando no dia de São Pedro o novenário preparatório para essa grande festa. Teremos hoje, às 19h, a penúltima missa, antecedendo o grande dia 29", anima-se o pároco. E o ponto alto das comemorações acontece com a missa rezada pelo arcebispo de Natal, Dom Matias Patrício, e a procissão que percorre as ruas do bairro da paróquia, o Alecrim.
![]() Comemorações continuam hoje, com novena, e terão ponto alto na quarta-feira Foto:Ana Amaral/DN/D.A Press |
Seguindo a programação, às 16h, a procissão em homenagem ao santo ocorre pelas ruas do bairro do Alecrim. Já às 17h, logo após a procissão, acontece o encerramento dos festejos na igreja de São Pedro, com a presença do arcebispo de Natal, Dom Matias Patrício, que vai celebrar a missa final utilizando-se de uma liturgia que relembra a martirização do "santo homem".
"Acho importante dizer também que neste ano a paróquia de São Pedro comemora 92 anos de existência, o que é mais um motivo de alegria para a Igreja Católica e os devotos", frizou o padre.
Apóstolo
São Pedro, o apóstolo e o pescador do lago de Genesaré, cativa seus devotos pela história pessoal. Homem de origem humilde, ele foi apóstolo de Cristo e depois encarregado de fundar a Igreja Católica, tendo sido o primeiro Papa da instituição religiosa. Considerado o protetor das viúvas, dos pescadores e das famílias, as festividades que relembram o santo ocorrem anualmente no dia 29 de junho, data em que se acredita que o mártir tenha sido sacrificado por defender a fé em Jesus Cristo.
"É costume relembrarmos a morte desse santo intercessor, sem nunca esquecer o fato de que ele se achou indigno de morrer na cruz na mesma posição em que Cristo foi crucificado. Ele foi fincado de cabeça para baixo", conta o padre Islan, da paróquia de São Pedro. Com a realização de grandes procissões, os fogos e o pau-de-sebo são as principais atrações de sua festa. " A celebração se dá justamente porque durante a sua vida foi-lhe dada a chave do Reino dos céus, ou seja, ele tem em suas mãos o poder para abençoar a igreja", explica o padre.
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